A mãe negra embala o filho.
Canta a remota canção
Que seus avós já cantavam
Em noites sem madrugada.
Canta, canta para o céu
Tão estrelado e festivo.
É para o céu que ela canta,
Que o céu
Às vezes também é negro.
No céu
Tão estrelado e festivo
Não há branco , não há preto,
Não há vermelho e amarelo.
- Todos são anjos e santos
Guardados por mãos divinas.
A mãe negra é triste , triste,
E tem filho nos braços...
Mas olha o céu estrelado
E de repente sorri.
Parece-lhe que cada estrela
É uma mão acenando
Com simpatia e saudade
Aguinaldo Fonseca
Cabo Verde
Façamos com que o céu fique cada vez mais pertinho da NOSSA TERRA.
ResponderEliminarCristina Almeida
Lindo este "Mãe negra"! Não conhecia.
ResponderEliminar"No céu
Tão estrelado e festivo
Não há branco , não há preto,
Não há vermelho e amarelo" - é um céu de TODAS AS CORES!
Obrigada por esta partilha.
A MAE NEDRA E UM POEMA PROFUNDO QUE MERECE MERITO E RECONHECIMENTO
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