Nesta Acção, a Inês deu a conhecer o seu trabalho no Gungo, falou da experiência, no local, diferente e muito enriquecedora quer do ponto de vista humano quer do ponto de vista cultural .
Informou-nos àcerca de hábitos e tradições diferentes, da forma como as crianças, sem os bens essenciais e sem quaisquer cuidados de saúde, vivem felizes e improvisam os seus próprios brinquedos: de um tronco de uma árvore, fazem um baloiço, de uma pequena elevação um escorrega, são muito criativos e alegres.
Muitas estórias poderiam ser contadas e algumas curiosidades satisfeitas, mas um dos aspectos que a Inês mais referiu foi o gosto e o esforço que os meninos do Gungo fazem para irem à escola. É um dos seus maiores desejos, mesmo que tenham que percorrer muitos Kilómetros por dia! Como sabemos não há estradas nem transportes públicos, e aquilo a que chamam os melhores caminhos pode demorar muitas horas a fazer por causa das chuvas fortes que causam muitos buracos e elevações díficeis de transpor num veículo de quatro rodas.
Ainda assim as crianças gostam mesmo de ir à Escola porque isso significa aprender.
Os professores deles muitas vezes têm uma baixa escolaridade e sem materiais quer do professor quer dos alunos, a educação/formação torna-se uma tarefa complicada mas muito importante pois é a única fonte de informação que têm. Não há energia e por isso a rádio, televivão e todas as novas tecnologias deixam de ter espaço naquela povoação.
Um aspecto que surpreendeu foi o tipo de dieta daquelas crianças. Como não há onde conservar os alimentos, a alimentação baseia-se naquilo que a Natureza oferece em cada época do ano. Têm frutos muito saborosos, tais como manga e banana mas faltam legumes e proteínas. Estas vêm da galinha, do macaco preto ( nem todas as espécies são comestíveis) e também de uma espécie de "rato" do campo, diferente daquilo a que nós chamamos rato:) Estranho? Para nós é certamente, mas há outras coisas que consideramos muito engraçadas e que aquelas crianças não acham mesmo nada, como por exemplo os macacos. Como sabemos estes animais "imitam" os humanos e então tornam-se mesmo indesejados quando se pretende trabalhar no campo. A tarefa da maior parte das crianças, no trabalho do campo, consiste em afastar esses "engraçados" macacos de modo a não destruirem as culturas...
Os professores deles muitas vezes têm uma baixa escolaridade e sem materiais quer do professor quer dos alunos, a educação/formação torna-se uma tarefa complicada mas muito importante pois é a única fonte de informação que têm. Não há energia e por isso a rádio, televivão e todas as novas tecnologias deixam de ter espaço naquela povoação.
Um aspecto que surpreendeu foi o tipo de dieta daquelas crianças. Como não há onde conservar os alimentos, a alimentação baseia-se naquilo que a Natureza oferece em cada época do ano. Têm frutos muito saborosos, tais como manga e banana mas faltam legumes e proteínas. Estas vêm da galinha, do macaco preto ( nem todas as espécies são comestíveis) e também de uma espécie de "rato" do campo, diferente daquilo a que nós chamamos rato:) Estranho? Para nós é certamente, mas há outras coisas que consideramos muito engraçadas e que aquelas crianças não acham mesmo nada, como por exemplo os macacos. Como sabemos estes animais "imitam" os humanos e então tornam-se mesmo indesejados quando se pretende trabalhar no campo. A tarefa da maior parte das crianças, no trabalho do campo, consiste em afastar esses "engraçados" macacos de modo a não destruirem as culturas...
A Inês, depois de apresentar um filme sobre a povoação e arredores, dar a conhecer o modo de vida daquelas pessoas, abriu um espaço para os alunos colocarem questões e fazerem as perguntas que quisessem. Desta troca de impressões e esclarecimentos ficámos também a saber que para além da malária muitas doenças devem-se à má nutrição e ao consumo de água não potável.
Muito mais haveria para contar, mas o que mais impressionou foi a alegria e a felicidade estampada no rosto daquelas crianças a quem tudo falta, excepto o desejo de viver e aprender.
As dinamizadoras do projecto agradecem a amabilidade e simpatia da Inês, que para além de informar e esclarecer transmitiu a mensagem de que para ser feliz não é preciso ter tudo e que as dificuldades podem ser ultrapassadas se cada um de "Nós" fizer um pouco por isso.
Está dentro de cada um a vontade de o querer fazer!
Participaram nesta Acção as turmas: 5ºB; 5ºC; 7ºA e 7ºE.
Turma 5ºC
Turma 7º A
Turma 7ºE
A nossa amiga vai novamente, para o Gungo, pelo período de mais um ano. Desejamos-lhe as maiores felicidades e enviamos a todos os meninos um grande abraço, de Leiria.
Obrigada Inês!!!
Parabéns à Inês pela sua acção!
ResponderEliminar