Ocorreu-nos mencionar dois autores, o grande e sempre actual , Luís de Camões e outro mais recente, mas sobejamente conhecido, António Gedeão com o qual o Projecto se identifica no tema "Pedra Filosofal".
Assim, regista-se:
Mudam-se os tempos,
mudam-se as vontades,
Muda-se o ser,
muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Luís de Camões
... e, a Pedra Filosofal de António Gedeão:
Ouvindo o José Mário Branco a cantar, quem diria que o poema era de Camões!
ResponderEliminarA poesia é realmente intemporal!
Até me assustei! Nunca tinha assistido à actualização de um post! Pensei que estava a ter uma vertigem :)
ResponderEliminarGosto da actualização.
Bem, é preciso esclarecer: aqui nem é o José Mário Branco a cantar, nem o poema ( A pedra filosofal)é do Camões!
ResponderEliminarPois é: " Depressa e bem, não há ninguém"!
ResponderEliminarDe facto os poemas seleccionados não foram editados ao mesmo tempo e por isso a referência aos autores não foi a melhor.
Penso que após a nova actualização, foram feitas as devidas correcções e que a escolha seja do agrado de, pelo menos, alguns:)
Agora, julgo estar esclarecido:
ResponderEliminarJosé Mário Branco, canta Camões e Manuel Freire canta António Gedeão.
Boas Leituras!
Esclarecidíssimo! :)
ResponderEliminarDois poemas maravilhosos e intemporais.
E um bom apontamento para o Dia do Livro Português.
Identifico-me com a escolha.