quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pensamento do Dia

A saudade é uma tatuagem na alma: só nos livramos dela perdendo um pedaço de nós.

Mia Couto

domingo, 10 de julho de 2011

Festa dos Tabuleiros _ Tomar


Dezenas de milhares de pessoas acorreram à cidade de Tomar que se engalanou para assistir ao mais importante dos cortejos da Festa dos Tabuleiros, a 10 de Julho. Um desfile que se fez ao longo de cinco quilómetros de ruas enfeitadas com milhares de flores de papel e ornamentadas com colchas nas varandas e janelas.
A paragem na Praça da República foi um momento de pausa no desfile. Neste local, o bispo de Santarém, Manuel Pelino, procedeu à bênção dos tabuleiros que, depois do terceiro toque do sino, foram, em simultâneo, novamente levantados, prosseguindo o desfile pelas ruas da cidade.
O bispo manifestou o desejo de que a Festa dos Tabuleiros seja inspiradora para a «alegria, justiça e solidariedade».

Nas ruas, repletas de gente que atirava papelinhos de múltiplas cores à passagem dos tabuleiros, houve quem chegasse bem cedo para garantir lugar. Foi o caso de Jaime Rodrigues, oriundo de Santa Maria da Feira, que às 10h40 já tinha tomado lugar próximo da Mata Nacional dos Sete Montes, de onde as centenas de tabuleiros sairiam mais de cinco horas depois.
No cortejo, onde estão representadas as 16 freguesias do concelho, as mulheres, que transportam um tabuleiro com cerca de 15 quilos, desfilam vestidas de branco e com uma fita de cor à cintura ou a tiracolo, a mesma cor da gravata que os respectivos acompanhantes envergam.
Cada tabuleiro, decorado com flores de papel, tem a altura da mulher que o leva à cabeça, sendo constituído por 30 pães e tendo no alto uma coroa com a pomba do Espírito Santo ou a Cruz de Cristo.



A Festa dos Tabuleiros ou Festa do Divino Espírito Santo, retomada no século passado, tem origem pagã relacionada com a época das colheitas e adquiriu carácter religioso na Idade Média, pela Rainha Santa Isabel, que lançou as bases da Congregação do Espírito Santo.

A festa termina a 11 de Julho com o cortejo do bodo, onde são distribuídos pão, vinho e carne pelos mais necessitados do concelho.

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Envio de Livros para Angola_Oficinas Comunitárias

Com o ano lectivo a terminar e ainda tantos livros para inventariar e embalar toda a ajuda é bem-vinda:) As alunas mais novas também querem participar... E fazem-no com gosto!
A professora Maria do Carmo, sempre prestavel, com o dinamismo que a caracteriza, fica mais um pouco, após as aulas, porque o transitário virá dentro de dias e seleccionar e acondicionar dois mil livros, ocupando o menor volume possível,requer alguma energia.



"Podemos ajudar? "Como é que faço? "

As alunas do 7ºE e do 7ºA já conhecem os procedimentos, mas as perguntas atropelam-se:
- " DT, os do 1º Ciclo já estão e agora?
- podemos começar a fechar as caixas? eh, aqui ainda há mais...
- Ok! porque esperas? Dá-me esses mais pequenos que ainda cabem aqui neste cantinho...
- Stora, podem-se misturar os livros de literatura com os manuais? E os livros de actividades lúdicas vão para os diversos?
- Que giro!!! Eu, quando era mais pequena também tinha esta colecção. "
- E... o entusiasmo é enorme!



Assim, nos tempos não-lectivos, juntaram-se os dois mil (2 000) livros para enviar à Associação de professores Voluntários que dinamizam Oficinas e bibliotecas comunitárias em Angola.

De salientar o empenho da maioria dos alunos destas turmas nesta actividade.
Obrigada alunos e alunas. Esperamos que os nossos amigos, do outro lado do oceano, gostem dos livros que com carinho e espírito solidário foram oferecidos por tantos simpatizantes do projecto.
Para o ano, haverá mais!